quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Personalidades negras famosas

Micheal Jordan

Naomi Campbell

Pelé

Pixinguinha

Tais Araujo

Chris Brown


Grupo Antonia

Beyonce

Negra Li

Margareth Menezes


Essas são algumas das personagens negras famosas e importantes para a cultura, é claro que existe muito mais, escolhemos algumas de nossa preferencia. Queremos mostrar o quanto o negro tem mais oportunidades nos dias de hoje. Apesar do racismo ainda existir, eles se sobressaem, porque todos nós temos essa capacidade, todos nós somos iguais em direitos e deveres.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

A negra na integridade





Integridade

Ser negra,
Na integridade
Calma e morna dos dias.
Ser negra,
De carapinhas,
De dorso brilhante,
De pés soltos nos caminhos.

Ser negra,
De negras mãos,
De negras mamas,
De negra alma.

Ser negra,
Nos traços,
Nos passos,
Na sensibilidade negra.

Ser negra,
Do verso e reverso,
Do choro e riso,
De verdades e mentiras,
Como todos os seres que habitam a terra.

Negra
Puro afro sanque negro,
Saindo aos jorros
Por todos os poros.
Geni Mariano Guimarães

terça-feira, 9 de setembro de 2008

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

A razão da saída de Dom João VI do Brasil



Pressionado pela corte portuguesa, retorna a Portugal em 1821, para enfrentar o movimento constitucionalista. É obrigado a assinar a constituição que lhe retira muitos poderes, em 1823 com o auxílio de seu filho o Infante Dom Miguel readquire seus poderes absolutista, mas no ano seguinte é próprio filho tenta depô-lo.
Em Fevereiro de 1821, as tropas portuguesas nos quartéis do Rio de Janeiro amotinaram-se, e exigiram que D. João VI retornasse a Portugal, o que veio a acontecer dois meses mais tarde.

Dom João VI




Nome: Dom João Maria José Francisco Xavier de Paula Luis Antonio Domingos Rafael de Bragança.
Local e data de nascimento: 13 de Maio de 1767, no Palácio Real da Ajuda, próximo a Lisboa - Portugal
Local e data da Morte: Palácio da Bemposta,- Lisboa - Portugal, a 10 de Março de 1826, estando sepultado no Mosteiro de São Vicente de Fora.
Dom João VI (O Clemente), 27º Rei de Portugal, era o segundo filho do Rei de Portugal, Dom Pedro III de Bragança (1717-1786) e a da Rainha, Dona Maria lzabel I de Bragança (1734 -1816 - a louca), que era sobrinha do próprio marido, (casaram em 1760), tendo por padrinho de batismo o rei da França, Luís XV.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Musica Negra


A música negra ou black music (também conhecida como música afro-brasileira no Brasil e música afro-americana nos Estados Unidos) é um termo dado a todo um grupo de gêneros musicais que emergiram ou foram influenciados pela cultura de descendentes africanos em países colonizados por um sistema agrícola baseado na utilização de mão-de-obra escrava (plantation). É comum em toda a América, onde o uso de mão-de-obra escrava negra foi amplamente utilizada. As músicas tribais africanas foram trazidas pelos escravos para os países americanos, onde se mesclaram com outros ritmos europeus, formando novos gêneros
Samba
O Samba é a principal forma de música de raízes africanas surgida no Brasil. O nome "samba" é, provavelmente, originário do nome angolano semba, um ritmo religioso, cujo nome significa umbigada, devido à forma como era dançado.
O samba carioca provavelmente recebeu muita influência de ritmos da Bahia, com a transferência de grande quantidade de escravos para as plantações de café no Estado do Rio, onde ganhou novos contornos, instrumentos e histórico próprio, de forma tal que, o samba moderno, como gênero musical, surgiu no início do século 20 na cidade do Rio de Janeiro (a capital brasileira de então). Muitos pesquisadores apontam para os ritmos do maxixe, do lundu e da modinha como fontes que, quando sintetizadas, deram origem a ao samba moderno.
Axé
O Axé Music, ou simplesmente Axé, é um gênero musical surgido no estado da Bahia na década
de 1980, durante as manifestações populares do carnaval de Salvador,que mistura a Marcha das Músicas Latino-caribenhas com Frevo pernambucano, forró, Maracatu, Reggae e Calypso, que é derivado do Reggae.
No entanto, o termo Axé Music é utilizado erroneamente para designar todos os rítmos de raízes africanas ou o estilo de música de qualquer banda ou artista que provém da Bahia. Sabe-se hoje, que nem toda música baiana é Axé, pois lá há o Olodum, um rítmo da África do Sul, Samba de Roda e Pagode produzidos por algumas bandas, Calipso, proveniente do Caribe e Samba-reggae, uma novidade.
Olodum
O Olodum é um Bloco-afro do carnaval da cidade do Salvador na Bahia,foi fundado em 25 de abril de 1979 durante o período carnavalesco como opção de lazer aos moradores do Maciel-Pelourinho, garantindo-lhes assim, o direito de brincarem o carnaval em um bloco e de forma organizada. É uma Organização não Governamental (ONG) do movimento negro brasileiro.
O Bando de Teatro Olodum é um grupo teatral que foi criado vinculado ao bloco-afro, formado por atores negros em 1990.
Com o passar dos anos, o Bando de Teatro Olodum se desvinculou do bloco-afro, e passou a residir no Teatro Vila Velha. Graças à ocupação do Bando, o espaço foi revitalizado, em 1994 começou a ser reformado, e em 1998, reinaugurado. O Bando está no Teatro Vila Velha até hoje e por ele passaram grandes nomes, como o ator Lázaro Ramos, por exemplo.
Focado nas questões do negro brasileiro em seus diversos aspectos, o Bando, como é mais comumente chamado, desenvolve uma linguagem própria em um formato de Teatro Experimental Negro.

Quilombo Carukango


Em Moçambique, colônia de exploração dominada pela metrópole portuguesa, desde os séculos XV-XVI, um dos principais produtos de exportação era o escravo. Naqueles anos de intensa exploração do Brasil, os dioulas africanos não paravam de trazer negros capturados no interior.Entre eles, estava um prisioneiro ilustre das guerras intertribais, o líder político, militar e espiritual de sua tribo: Carukango, chefe e feiticeiro. Embora atarracado e meio corcunda, foi vendido a um traficante brasileiro que o acondicionou num tumbeiro e o submeteu a 80 dias de viagens, entre África e o Brasil mais especificamente em Macaé.
Entre 60 e 80 dias levavam as viagens entre a costa africana e a brasileira, normalmente, uma viagem direta, esquivando-se do litoral hostil das áreas africanas, dominadas por piratas ingleses e holandeses.Água e alimentos não eram muitos, e no final foram racionados, submetendo-se os negros ao peixe cru que caía nos arrastões, farinha de mandioca, alguma carne seca, biscoitos de milho e água que já começavam a estragar. Tudo isso aliado à sujeira, insalubridade e superlotação, levava a um índice de que em Macaé, na Ilha de Sant'anna
O tumbeiro aportou na Ilha de Sant'anna para a quarentena. Nela, além dos cativos do Estrela de Macahé, entre os quais Carukango, havia outras centenas de negros trazidos de Angola, da Guiné, do Congo e até um pequeno grupo islamizado, os malês, que seguiam para a Bahia, mas tiveram sua rota alterada por um ataque pirata e uma violenta tempestade de cinco dias consecutivos.
Na Praia de Imbetiba em Macaé depois de trinta dias de quarentena, várias mortes, duas tentativas frustradas de fuga, muitos maus tratos e torturas, o grupo que veio da África com Carukango foi aos poucos sendo levado de escuna para a Imbetiba em Macahé, e de lá, para os leilões de escravos no centro do vilarejo.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Discriminação racial

É comum ouvir dizer que no Brasil já não existe mais racismo, preconceito ou discriminação. Ao mesmo tempo é impossível negar o alargamento das diferenças sociais e econômicas sofridas pela sociedade no decorrer dos séculos. Para entender estas diferenças é necessário voltar ao período de colonização do País, para perceber também, que há, através da história a perpetuação da discriminação.

a sociedade contribui para que o preconceito seja voltado para os negros. Durante a colonização do Brasil, as terras foram tiradas do poder dos índios, que se viram obrigados a trabalhar. Como não se adaptaram bem, por recusarem a escravidão, foram substituídos pelos escravos africanos. Os negros foram arrancados de sua pátria e trazidos para as Américas - um continente desconhecido, onde não lhes ofereceram nenhuma vantagem.

É exatamente essa mistura de raças que pode causar mudanças na sociedade. O Racismo ou Etnocentrismo, é a característica de um grupo racial que cria conflitos, tentando mostrar-se melhor que os outros.

"O preconceito é um relativismo individual que resulta em conseqüências graves. As pessoas por acharem que são melhores começam a desmerecer as outras".

Culinária africana

Negros trouxeram gosto por novos temperos e habilidade de improvisar receitas, misturando ingredientes europeus e indígenas. A escravidão deixou marcas indeléveis, em sua grande maioria negativas, na trajetória socioeconômica do Brasil. No que diz respeito ao legado cultural, porém, uma das heranças mais importantes da inserção dos negros na sociedade está na gastronomia. A influência africana na dieta do brasileiro possui dois aspectos. O primeiro diz respeito ao modo de preparar e temperar os alimentos. O segundo, à introdução de ingredientes na culinária brasileira.
A cozinha africana privilegia os assados em detrimento das frituras. O caldo é um item importante, proveniente do alimento assado ou simplesmente preparado com água e sal. É utilizado na mistura com a farinha obtida de diversos elementos. No Brasil, essa prática popularizou o pirão já conhecido pelos índios, mistura do caldo com farinha de mandioca e o angu (caldo com farinha de milho).
O modo africano de cozinhar e temperar incorporou elementos culinários e pratos típicos portugueses e indígenas, transformando as receitas originais e dando forma à cozinha brasileira. Da dieta portuguesa vieram, por exemplo, as galinhas e os ovos. Em princípio, eram dados apenas a negros doentes, pois se acreditava que fossem alimentos revigorantes. Aos poucos, a galinha passou a ser incluída nas receitas afro-brasileiras que nasciam, como o vatapá e o xinxim, e que resistem até hoje, principalmente nos cardápios regionais.
Da dieta indígena, a culinária afro-brasileira incorporou, além da essencial mandioca, frutas e ervas. O prato afro-indígena brasileiro mais famoso é o caruru. Originalmente feito apenas de ervas socadas ao pilão, com o tempo ganhou outros ingredientes, como peixe e legumes cozidos. O acarajé, hit da cozinha afro-brasileira, mistura feijão-fradinho, azeite-de-dendê, sal, cebola, camarões e pimenta. A popular pamonha de milho, por sua vez, origina-se de um prato africano, o acaçá.


quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Cultura afro

No Brasil, os escravos indefesos e oprimidos pelas armas e chibatas dos senhores de engenho se entregavam ardorosamente aos cultos religiosos e danças litúrgicas exaltando o sentido de liberdade. O ritmo bárbaro dos instrumentos da percussão, aliados aos seus cânticos acres e misteriosos, exacerba-lhes as gesticulações, exagerava-lhes o salto, exercitava-os na ginga do corpo, dotando-os de extraordinária mobilidade, excepcional destreza e surpreendente velocidade de movimentos numa dança estranha, até então dança das Zebras. E, no laboratório da natureza, os simples gestos se transformam em movimentos de ataque e defesa diante dos olhos de seus opressores, que apenas observam, pois dança de escravo não merecia maior atenção. Enquanto dançavam, os escravos se adestravam na arte da simulada luta utilizando-se somente das armas que o próprio corpo podia lhes oferecer: pernas, braços e cabeça.
Se quiser se aprofundar mais nesse assunto, perquisamos no site http://www.culturanegra.com.br/

Família real


As origens

Em 1808, D. João VI, então regente de Portugal, decidiu deixar seu país para morar, por tempo indeterminado, no Brasil, que, na época, era Colônia portuguesa. Não, não era férias, nem uma “viagem de trabalho programada”. Foi fuga mesmo! Uma fuga espetacular, que trouxe mais de 15 mil pessoas, entre membros diretos da Família Real portuguesa, integrantes da nobreza (duques, barões, marqueses), e outras pessoas consideradas importantes por lá naquela época. Eles fugiam de Napoleão, que estava prestes a invadir o país. Essa visita gerou uma série de acontecimentos que culminaram na Independência do Brasil, em 1822.


O Brasil só teve dois imperadores de fato: D. Pedro I, que declarou a independência, e seu filho, D. Pedro II. Este teve três filhos; dois homens e uma mulher. Pelas regras de então (havia muitas, uma mais curiosa que a outra, como você vai ver ao longo desta reportagem), dava-se preferência aos homens como herdeiros do trono. Acontece que os dois filhos homens faleceram, fazendo com que a filha mulher fosse declarada a Princesa Imperial, ou seja, a herdeira oficial do trono. Estamos falando de Isabel, princesa que ficou famosa por assinar a Lei Áurea, que aboliu, pelo menos no papel, a escravatura no Brasil.
Muita água rolou desde então. No dia 15 de novembro de 1889, o Brasil virou uma república, e quem um dia foi rei, príncipe ou princesa, não era, a partir daquele momento, mais nada. Mesmo assim, a família continuou cultivando seus ritos e valores, como, por exemplo, a regra do casamento dinástico, que dizia que “sangue azul só combina com sangue azul”. Ou seja, se você fizesse parte de uma família real, só poderia casar com quem também tivesse parentesco direto com alguma família real.
Pedro de Alcântara era o filho mais velho da princesa Isabel. Caso o Brasil voltasse um dia a ser uma monarquia, ele tinha tudo para ser o herdeiro direto do trono. O problema é que ele se apaixonou por uma condessa tcheca que não tinha sangue real. Ou seja, tinha um título de nobreza (condessa), mas não era descendente de nenhuma família real do mundo
A princesa Isabel achou aquilo um absurdo e exigiu que o filho terminasse o relacionamento com a condessa, ou então renunciasse ao trono. Foi o que ele fez: renunciou, em nome de si mesmo e de todos os seus descendentes, ao direito de, algum dia, assumir o reinado brasileiro. O direito passou então para o irmão seguinte, D. Luis Maria Filipe, que manteve o título.
Estes dois filhos da princesa originaram os dois principais ramos da Família Real brasileira na atualidade: o ramo de Petrópolis, descendente de D. Pedro de Alcântara e o ramo de Vassouras, de D. Luis Maria Filipe. E a condição dinástica não é o único fator que os difere.

Bibliografia de Machado de Assis


BIBLIOGRAFIA DE MACHADO DE ASSIS
Comédia
Desencantos, 1861.Tu, só tu, puro amor, 1881.
Poesia
Crisálidas, 1864.Falenas, 1870.Americanas, 1875.Poesias completas, 1901.
Romance
Ressurreição, 1872.A mão e a luva, 1874.Helena, 1876.Iaiá Garcia, 1878.Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1881.Quincas Borba, 1891.Dom Casmurro, 1899.Esaú Jacó, 1904.Memorial de Aires, 1908.
Conto
Contos Fluminenses,1870.Histórias da meia-noite, 1873.Papéis avulsos, 1882.Histórias sem data, 1884.Várias histórias, 1896.Páginas recolhidas, 1899.Relíquias de casa velha, 1906.
Teatro
Queda que as mulheres têm para os tolos, 1861Desencantos, 1861Hoje avental, amanhã luva, 1861.O caminho da porta, 1862.O protocolo, 1862.Quase ministro, 1863.Os deuses de casaca, 1865.Tu, só tu, puro amor, 1881.
Algumas obras póstumas
Crítica, 1910.Teatro coligido, 1910.Outras relíquias, 1921.Correspondência, 1932.A semana, 1914/1937.Páginas escolhidas, 1921.Novas relíquias, 1932.Crônicas, 1937.Contos Fluminenses - 2º. volume, 1937.Crítica literária, 1937.Crítica teatral, 1937.Histórias românticas, 1937.Páginas esquecidas, 1939.Casa velha, 1944.Diálogos e reflexões de um relojoeiro, 1956.Crônicas de Lélio, 1958.Conto de escola, 2002.
Antologias
Obras completas (31 volumes), 1936.Contos e crônicas, 1958.Contos esparsos, 1966.Contos: Uma Antologia (02 volumes), 1998
Em 1975, a Comissão Machado de Assis, instituída pelo Ministério da Educação e Cultura, organizou e publicou as Edições críticas de obras de Machado de Assis, em 15 volumes.
Seus trabalhos são constantemente republicados, em diversos idiomas, tendo ocorrido a adaptação de alguns textos para o cinema e a televisão.









Machado de Assis







Joaquim Maria Machado de Assis, cronista, contista, dramaturgo, jornalista, poeta, novelista, romancista, crítico e ensaísta, nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 21 de junho de 1839. Filho de um operário mestiço de negro e português, Francisco José de Assis, e de D. Maria Leopoldina Machado de Assis, aquele que viria a tornar-se o maior escritor do país e um mestre da língua, perde a mãe muito cedo e é criado pela madrasta, Maria Inês, também mulata, que se dedica ao menino e o matricula na escola pública, única que freqüentará o autodidata Machado de Assis. De saúde frágil, epilético, gago, sabe-se pouco de sua infância e início da juventude. Criado no morro do Livramento, consta que ajudava a missa na igreja da Lampadosa. Com a morte do pai, em 1851, Maria Inês, à época morando em São Cristóvão, emprega-se como doceira num colégio do bairro, e Machadinho, como era chamado, torna-se vendedor de doces. No colégio tem contato com professores e alunos e é até provável que assistisse às aulas nas ocasiões em que não estava trabalhando. Mesmo sem ter acesso a cursos regulares, empenhou-se em aprender. Consta que, em São Cristóvão, conheceu uma senhora francesa, proprietária de uma padaria, cujo forneiro lhe deu as primeiras lições de Francês.